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A erva-mate tradicional, agora, é patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Sul.
A erva-mate tradicional, agora, é patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Sul. E não apenas a erva em si, mas todo o sistema cultural e socioambiental que envolve sua produção. A assinatura do documento ocorreu, nesta terça-feira (13/06), em cerimônia no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, e Arvorezinha esteve representada pelo Sr. Álvaro Pompermayer Presidente do Sindimate/RS e Márcio Dall Aqua assessor do gabinete, representando o Prefeito Municipal Jaime Borsatto, acompanhados do Prefeito do município de Ilópolis Sr. Edmar Rovadoski.
É a primeira vez que o Estado registra um patrimônio como este. “Nós entendemos que deveria ser exatamente a erva-mate, pelo simbolismo que traz pela relevância da erva mate e do chimarrão para o gaúcho”, explicou a secretária da Cultura, Beatriz Araujo.
Para o governador gaúcho, Eduardo Leite, o reconhecimento impacta a economia, pois são mais de 200 municípios produtores no Estado, movimentando, ao menos, R$ 300 milhões. “Agrega-se valor àquelas localidades que mais se conectam a esse cultivo tradicional da erva-mate, gerando também possibilidades de exploração turística”, disse Leite.
O processo para o reconhecimento começou em 2019 e foi realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). “Tem várias exigências que são feitas para que nós tenhamos veracidade, para que nós tenhamos autenticidade, na hora de reconhecer um patrimônio cultural imaterial”, explicou a secretária da Cultura.
No documento que oficializa a erva-mate como patrimônio do Estado, está especificado que se trata do produto “tradicional de base artesanal”. Não seria o caso, como diz o texto, “da modalidade de erva-mate processada industrialmente pelas ervateiras ligadas aos sistemas empresariais agrícolas do setor rural sul-rio-grandense”.
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