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“Aberto para Visitação com agendamentos”
Contato: 51. 3772.1283
“Esse moinho, essa memória e sua magia”
Há uma alegria especial invadindo a montanha, os antigos proprietários da Empresa Miotto, Pompermaier e do Moinho Tupy (quem não lembra os produtos ODETE?) A Empresa Fachinetto assume hoje essa memória e sua magia. A primeira labareda inaugural de fogo (1949), a primeira centelha de energia elétrica (1952) acionando a engrenagem do moinho e os sonhos do progresso. A alquimia da moagem do milho e do trigo, a descascagem do arroz, os extenuados cavalos chegando de Barros Cassal, Anta Gorda, Ilópolis, Putinga e descendo a montanha com suas esperançosas cargas para o fascínio das trocas e das vendas.
Sob a terna inspiração da VÓ GENTÏLIA e dentro do Projeto Cultural “CAMINHO DOS MOINHOS “ que faz a volta no mundo carregando “os primórdios nos andores” e a identidade na fronte, a empresa Fachinetto sela seu outro compromisso com o desenvolvimento da região.
Com o nome da sua avó e de todas as avós alcança, nos tenros biscoitos, cucas e pães coloniais, a certeza sutil do aconchego, a comunhão e aquela incansável sensação de infância, de mundo começando ao redor de uma mesa e de um coração de avó ou eterno continente do Amor.
Nesse MOINHO os trigais se imolarão em nome dessa ternura muito antiga, desse recorrente e morno apelo de raízes e de valorização da arte local, essa estrela que pesa sobre nós.
A FACHINETTO goza dessa postura contemporânea já consagrada: integrar tempos históricos, respeitar com uma reverência quase religiosa os nossos patrimônios, humanizar desdobrando-se em espaços criadores Seus projetos empresariais tem essa marca luminosa.
E,. hoje, o Moinho essa meiga e sólida arquitetura colonial, plantada sobre a montanha, em ocres de calor e nostalgia, com sua aura de afeto e memória, há de fazer diante da floresta seu silencioso e ruidoso discurso em defesa da história e da arte desse povo da montanha.
Além de moer o grão e modelar o olhar até o percurso remoto do imigrante, o MOINHO FACHINETTO nos presenteará com um espaço criador onde a música, as artes visuais, o teatro e a literatura hão de falar da vida e expressar o que há de mais original no coração do artista.
Não será exemplar diante do Rio Grande do Sul uma iniciativa empresarial que amarra a produção econômica ao resgate cultural e à ampliação do ser humano num tempo ardidamente e pragmático?
O extremo sul tem seu pampa, a floresta seus pinheiros e, hoje novamente a Arvorezinha seu moinho.
São ternos e belos, amigos da vida e cúmplices dos rituais dos acordos e dos pactos de afeto esses Moinhos em sua lida de alcançar o pão da fome material e o da beleza.
Sim. A Empresa Fachinetto não oferece apenas a morna telha e o tijolo de cerâmica para a morada humana mas entra para dentro dessa morada e segura a poderosa magia das mesas de seus cafés e, mais, ousa freqüentar a alma humana através da sensível produção de sua arte. Estimula caminhos de beleza, chaves da paz, endereços de luzes que tenham som do coração humano e aquelas necessárias e silenciosas redenções.
Aberta e sintonizada com seu tempo tem amplo entendimento daquilo que fortalece a alma de um povo e, como uma esteira de luz, a arrasta para sua própria evolução.
Elvira de Macedo Nascimento
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